domingo, 13 de maio de 2012
Cem Anos de Paixão
Como é bom se sentir viva, amada, útil... se sentir você mesma.
Como é bom ver o orgulho nos olhos e nas palavras.
Como é bom acabar um livro, depois de cem anos, literalmente.
E descobrir que a vida é cíclica. E perceber como tudo faz sentido.
Se sentir criativa, pronta pra uma nova história, pronta pra finalizar histórias antigas.
Lembrar que a minha vida do passado tem prazo de validade.
E o que foi, foi. O que não foi, não foi.
Não vejo a hora de deixar o passado pra trás de vez e me atirar num futuro incerto, novo, instigante.
Que venha! Mas antes... que se vá.
quinta-feira, 3 de maio de 2012
quarta-feira, 2 de maio de 2012
Libertação Poética
Meu querido K.
Tu pertences ao pequeno número de homens que ainda sabem amar, sentir e pensar. Como te não amaria eu? Além disso tens para mim um dote que realça os mais: sofreste.
A responsabilidade de fazer-te feliz é decerto melindrosa; mas eu aceito-a com alegria, e estou que saberei desempenhar este agradável encargo.
Olha, querido, também eu tenho pressentimento acerca da minha felicidade; mas que é isto senão o justo receio de quem não foi ainda completamente feliz?
Depois... depois, querido, queimaremos o mundo, por que só é verdadeiramente senhor do mundo quem está acima das suas glórias fofas e das suas ambições estéreis. Estamos ambos neste caso; amamo-nos; e eu vivo e morro por ti.
Crê no coração da tua,
Sofia.
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