quarta-feira, 29 de julho de 2015

Sobre o vazio e outras coisas


Fiquei orfã de pai... Mas a sensação é de que na verdade eu sempre fui. E isso causa estranhamento. No fundo havia alguma esperança, sabe-se lá exatamente de quê. Mas havia. É como se o vazio pudesse se esvaziar ainda mais - é possível? É como se de alguma forma inexplicável a natureza gritasse e implorasse para a humanidade a deixar passar. São os genes que choram. Porque conscientemente, ou melhor, sob a perspectiva humana, com toda a sua criticidade e julgamento, não há choro, o que fica é uma sensação de "como poderia ser, se...". Só que o "se" já se foi.

domingo, 26 de julho de 2015

Primeiro dia do ano


Um ano que começa com sol entre nuvens e um grande aprendizado: é preciso aprender a ser só. Um ano que começa cheio de novas perspectivas, sonhos a serem realizados, e outros tantos que já foram. Um ano que começa para ser vivido como se quer e não como os outros querem. Um ano que começa para fechar alguns ciclos e abrir tantos outros. Um ano que começa é um ano que termina também. Um ano que termina com a certeza de que vivi anos maravilhosos e de muito crescimento e que, apesar do luto do fim, ganhei forças para lutar e seguir em frente, mesmo só.

domingo, 19 de julho de 2015

Amor (ou casamento)


"Até quando teremos corda pra dar nesse laço que nos une?"

sábado, 18 de julho de 2015

Nem Ideia


"Você faz ideia
E não faz nem mesmo ideia
Do que seja coração
E sol e lua e emoção
Vejo nos teus olhos
O que não precisa ser mais dito
E eu só digo isso pra dizer
Tudo que eu não consigo
Nessa coisa de palavra
Que só mesmo sol me traz"

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Canção


"Não volte pra casa meu amor que a casa é triste
Vá voar com o vento que só lá você existe
Não esqueça que eu não sei mais nada
Nada de você
Não me espere porque eu não volto logo
Não nade porque eu me afogo
Não voe porque eu caio do ar
Não sei flutuar nas nuvens como você
Você não vai entender
Que eu não sei voar
Eu não sei mais nada"

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Espaço-tempo


"Mestrado é divisor de um tempo.
E ainda mudança, de espaço."

domingo, 12 de julho de 2015

Constatação


"My brother and my sister don't speak to me. But I don't blame them, but I don't blame them"

quinta-feira, 9 de julho de 2015

Dos outros sobre nós mesmos


“Provavelmente só se separam os que levam a infecção do outro até aos limites da autenticidade, os que têm coragem de se olhar nos olhos e descobrir que o amor de ontem merece mais do que o conforto dos hábitos e o conformismo da complementaridade. A separação pode ser o ato de absoluta e radical união, a ligação para a eternidade de dois seres que um dia se amaram demasiado para poderem amar-se de outra maneira, pequena e mansa, quase vegetal.” Inês Pedrosa