domingo, 21 de junho de 2015

Solitude


E no final das contas estamos mesmo sós, sozinhos com nós mesmos. Chega um ponto em que não tem ninguém que possa nos ajudar além de nós mesmos. Então é importante se conhecer bem, mas é difícil, eu sei. Nós adiamos esse momento o quanto pudermos, ou pelo menos a maioria das pessoas, ou pelo menos eu. Gosto muito de mim mesma, mas ainda assim me surpreendo o tempo todo. E parar pra se rever, pra admitir, pra refletir, chorar, tomar um banho longo e seguir. Isso demanda bastante. É tipo se quebrar em milhares de pedaços e aos poucos ir colando um a um...

sábado, 20 de junho de 2015

Casamento


O casamento é, de alguma forma, abandonar-se... matar um pouco de si em detrimento de uma convivência sã, em detrimento do outro.

sexta-feira, 5 de junho de 2015

Devaneios tecno-existenciais


Ah, a tecnologia...
Tão doce e ao mesmo tempo tão... cruel.
Como bytes podem ser tão significativos?
- "No fundo há pessoas e a tecnologia só existe por isso."
Apesar do Facebook e de todo o narcisismo, das coisas que só existem se estiverem lá.
Bem, eu não estou lá. Sou um mero perfil fake na rede. Eu não existo, então?
- "Tuito logo existo?"
Sou muitas em uma, coletiva. Coletivo. Da gente toda em uma só.
Uma multidão de bytes encriptados. Mesmo sóbria.