domingo, 27 de dezembro de 2015

Sobre o ano novo: a leveza e o deixar fluir


Um barco navega, mas também ancora.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Sobre o Natal


"Reúnam-se, cantem e me encantem; este é o presente que quero e posso receber a partir de agora. Não quero mais presentes, quero presença."

Axé, grande mãe!

domingo, 20 de dezembro de 2015

Eureka!


Eu quero mais é ser um vírus no sistema e não uma engrenagem que o movimenta. É isso.

Eu poderia estar à margem do sistema? Poderia.
Mas eu escolhi estar dentro dele e usá-lo para subvertê-lo.
Como um vírus e não como uma engrenagem.

terça-feira, 22 de setembro de 2015

Nota mental compartilhada


Abrir mão de ser útil, para ser outra coisa.

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Ser capaz de ressignificar-se


"Ser capaz de recomeçar sempre, de fazer, de reconstruir, de não se entregar, de recusar burocratizar-se mentalmente, de entender e de viver a vida como processo, como vir a ser..." Paulo Freire

domingo, 16 de agosto de 2015

Constatação


Se me perder te fez se perder, você já estava perdido.
Não posso ser culpada por isso.

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Agosto de mudança


"Nessas tardes molhadas de agosto
Sinto a chuva lavando minha alma
Sinto o frio entrando pelos ossos
Como uma coisa um troço
Não sei explicar"

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Sobre o estado atual das coisas


"Crise é lucro!"

terça-feira, 4 de agosto de 2015

Pensata curta


A academia precisa de mais poesia.

quarta-feira, 29 de julho de 2015

Sobre o vazio e outras coisas


Fiquei orfã de pai... Mas a sensação é de que na verdade eu sempre fui. E isso causa estranhamento. No fundo havia alguma esperança, sabe-se lá exatamente de quê. Mas havia. É como se o vazio pudesse se esvaziar ainda mais - é possível? É como se de alguma forma inexplicável a natureza gritasse e implorasse para a humanidade a deixar passar. São os genes que choram. Porque conscientemente, ou melhor, sob a perspectiva humana, com toda a sua criticidade e julgamento, não há choro, o que fica é uma sensação de "como poderia ser, se...". Só que o "se" já se foi.

domingo, 26 de julho de 2015

Primeiro dia do ano


Um ano que começa com sol entre nuvens e um grande aprendizado: é preciso aprender a ser só. Um ano que começa cheio de novas perspectivas, sonhos a serem realizados, e outros tantos que já foram. Um ano que começa para ser vivido como se quer e não como os outros querem. Um ano que começa para fechar alguns ciclos e abrir tantos outros. Um ano que começa é um ano que termina também. Um ano que termina com a certeza de que vivi anos maravilhosos e de muito crescimento e que, apesar do luto do fim, ganhei forças para lutar e seguir em frente, mesmo só.

domingo, 19 de julho de 2015

Amor (ou casamento)


"Até quando teremos corda pra dar nesse laço que nos une?"

sábado, 18 de julho de 2015

Nem Ideia


"Você faz ideia
E não faz nem mesmo ideia
Do que seja coração
E sol e lua e emoção
Vejo nos teus olhos
O que não precisa ser mais dito
E eu só digo isso pra dizer
Tudo que eu não consigo
Nessa coisa de palavra
Que só mesmo sol me traz"

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Canção


"Não volte pra casa meu amor que a casa é triste
Vá voar com o vento que só lá você existe
Não esqueça que eu não sei mais nada
Nada de você
Não me espere porque eu não volto logo
Não nade porque eu me afogo
Não voe porque eu caio do ar
Não sei flutuar nas nuvens como você
Você não vai entender
Que eu não sei voar
Eu não sei mais nada"

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Espaço-tempo


"Mestrado é divisor de um tempo.
E ainda mudança, de espaço."

domingo, 12 de julho de 2015

Constatação


"My brother and my sister don't speak to me. But I don't blame them, but I don't blame them"

quinta-feira, 9 de julho de 2015

Dos outros sobre nós mesmos


“Provavelmente só se separam os que levam a infecção do outro até aos limites da autenticidade, os que têm coragem de se olhar nos olhos e descobrir que o amor de ontem merece mais do que o conforto dos hábitos e o conformismo da complementaridade. A separação pode ser o ato de absoluta e radical união, a ligação para a eternidade de dois seres que um dia se amaram demasiado para poderem amar-se de outra maneira, pequena e mansa, quase vegetal.” Inês Pedrosa

domingo, 21 de junho de 2015

Solitude


E no final das contas estamos mesmo sós, sozinhos com nós mesmos. Chega um ponto em que não tem ninguém que possa nos ajudar além de nós mesmos. Então é importante se conhecer bem, mas é difícil, eu sei. Nós adiamos esse momento o quanto pudermos, ou pelo menos a maioria das pessoas, ou pelo menos eu. Gosto muito de mim mesma, mas ainda assim me surpreendo o tempo todo. E parar pra se rever, pra admitir, pra refletir, chorar, tomar um banho longo e seguir. Isso demanda bastante. É tipo se quebrar em milhares de pedaços e aos poucos ir colando um a um...

sábado, 20 de junho de 2015

Casamento


O casamento é, de alguma forma, abandonar-se... matar um pouco de si em detrimento de uma convivência sã, em detrimento do outro.

sexta-feira, 5 de junho de 2015

Devaneios tecno-existenciais


Ah, a tecnologia...
Tão doce e ao mesmo tempo tão... cruel.
Como bytes podem ser tão significativos?
- "No fundo há pessoas e a tecnologia só existe por isso."
Apesar do Facebook e de todo o narcisismo, das coisas que só existem se estiverem lá.
Bem, eu não estou lá. Sou um mero perfil fake na rede. Eu não existo, então?
- "Tuito logo existo?"
Sou muitas em uma, coletiva. Coletivo. Da gente toda em uma só.
Uma multidão de bytes encriptados. Mesmo sóbria.

quarta-feira, 6 de maio de 2015

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Reflexão


Uma sociedade em que vender remédios é um bom negócio só pode estar doente.

quinta-feira, 2 de abril de 2015

Pele


Por que viver uma vida inteira se se pode viver uma vida gasta?

terça-feira, 24 de março de 2015

Endurecer sem deixar de amar-durecer


Quantas rasteiras levamos na vida?
Aprendemos e amadurecemos
Ou endurecemos?
É preciso não parar de confiar nas pessoas
Confiar desconfiando?
Autoproteção
Seguir mais a intuição
O outro é sempre diferente
Parar com a projeção
Andar sempre pra frente
Como viver sem endurecer?

"Hay que endurecerse, pero sin perder la ternura jamás!"

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Pesquisa e Carnaval


Uma atomsfera de carnaval em câmera lenta, quase sideral. O braço passa lentamente, o olhar acompanha. Um giro completo para observar o visual. Um estalo na multidão quebra a lentidão, como se acordasse o folião pra brincar o Boi. Um passo é arriscado, mas dois passos são dados para trás. Há medo e há também desejo. O folião abre alas com um chute no ar, dois passos para frente, arrisca um frevo, mas o estalo o convida novamente a seguir o Boi... e ele vai.